Uma pesquisa encomendada pela Microsoft e realizada em oito países pela empresa de análises Harris, no fim de 2020, mostrou que 44% dos brasileiros sentem que a pandemia aumentou a sensação de exaustão no trabalho. 

 

A Síndrome de Burnout, consequência do excesso ou sobrecarga de trabalho, se agravou na pandemia. Nesta condição, a pessoa se sente literalmente exausta, esgotada física e psicologicamente, seja por causa do número de horas trabalhadas, seja pelo estresse provocado pelas condições de trabalho.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, como uma doença ocupacional, isto é, relacionada ao estresse da rotina de trabalho. O termo foi incluído na 11ª versão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11, que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2022.

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A Síndrome foi oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. No texto anterior, ela era considerada ainda como um problema individual na saúde mental e um quadro psiquiátrico.

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O esgotamento provocado pelo Burnout não é um simples cansaço que pode ser resolvido em 30 dias de férias. A síndrome tem sintomas próprios, como sentimentos de esgotamento de energia, aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, negativismo e cinismo relacionados à atividade laboral e redução da eficácia profissional.

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Pessoas com Burnout relatam desânimo, dificuldade de raciocínio, ansiedade, irritabilidade, sensação de incapacidade, diminuição da motivação e da criatividade, entre outros sintomas.

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Mas esses sintomas podem ser revertidos, quando ensinamos nosso cérebro a:

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• Sentir as emoções 

• Regular as emoções

• Sentir-se seguro e parar de achar que está em zona de conflito

• Aprender a se tranquilizar e a impor limites para que a exaustão não venha com tanta frequência

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Pensando nisso, nasceu o projeto Driblando a Exaustão*, para empresas, que buscam proporcionar ao corpo de colaboradores a diminuição do stress e o aumento da saúde mental.

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*a psicóloga Erika Colombo é certificada no método criado e ensinado pela neuropsicóloga Franciele Maftum.